Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar......
Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
O trabalho é a única bola de borracha.
Se cair, bate no chão e pula para cima.
Mas as quatro outras são de vidro.
Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida'.
Como?
Não diminua seu próprio valor comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante.
Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio.
Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração.
Apegue-se a ela como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro.
Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de suas vidas.
Não desista enquanto ainda é capaz de um esforço a mais.
Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não tema admitir que não é perfeito.
Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo.A melhor forma de receber amor é dá-lo.
A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio.
A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas. Corra atrás de seu amor, ainda dá tempo!
Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.
Não tenha medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar uma palavra dita.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.
Lembre-se: Ontem é história.
Amanhã é mistério e
HOJE é uma dádiva. Por isso se chama 'presente'.
Apegue-se às coisas que são queridas ao seu coração (entre elas a família e os amigos). Sem eles a vida carece de sentido.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
CINCO MANEIRAS DE MOSTRAR SUA COMPETÊNCIA
Por José Antônio Rosa, professor de pós-graduação em Administração no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor da Manager Assessoria em Recursos Humanos.
Fonte: Jornal Sua Carreira - Site Manager
Uma roupa caprichada, lógico, é uma necessidade da vida social em um mundo visual e exigente como o nosso. Porém, mais que a aparência, mostrar competência real faz uma profunda diferença no potencial de empregabilidade e na chance de promoção do sujeito. Curiosamente, muitos deixam passar excelentes oportunidades de mostrar competência, deixando assim também de colher os devidos louros. Na prática, como mostrar competência? Bem, simplesmente sendo competente, evidentemente, mas há alguns truques que ajudam a ressaltar a competência que já existe. Exemplos:
1• Antecipe-se - Se você está careca de saber que o chefe vai querer aquele cálculo, por que não levá-lo antes que ele peça?
2• Embale bem - Qualquer bom produto mal embalado perde valiosos pontos. O mesmo vale para serviços. Bons serviços devem vir envoltos em detalhes que façam a diferença: uma excelente diagramação, um toque especial na pasta de apresentação, um visual cuidado, enfim, detalhes de embalagem que levam a um grande efeito adicional.
3• Cerimônia na entrega - Ao entregar algo muito desejado a alguém, um prêmio de loteria, um diploma, realizam-se cerimônias, não? Elas são valorizadoras. Logo, uma cerimônia de entrega de um serviço pode ser um toque mágico na percepção do cliente, que vai passar a vê-lo com mais justiça.
4• Pequenos extras - O que mais você pode oferecer que será de valia para o outro? Por que não oferecê-lo? Ele pediu um sorvete, você colocou uma cereja sobre ele. A chefe pediu para você preparar uma apresentação: você fez isso e ainda criou um pequeno manual (o trabalho é quase o mesmo!).
5• Satisfação total - Qualquer trabalho deve satisfazer necessidades racionais, sabemos disso. Mas, freqüentemente nos esquecemos de que as necessidades emocionais são tão ou importantes que aquelas. O diretor queria, sim, que você se incumbisse da negociação com o cliente. Mas, tendo você se mostrado efetivamente empenhado nos preparativos, nos dias que a antecederam, sentiu-se seguro. Então, você deu a ele o que pediu e algo mais, satisfazendo também a necessidade emocional.
Fazer um pouquinho a mais que o solicitado freqüentemente não custa nada a mais. Só uma dose de criatividade e boa vontade.
Fonte: Jornal Sua Carreira - Site Manager
Uma roupa caprichada, lógico, é uma necessidade da vida social em um mundo visual e exigente como o nosso. Porém, mais que a aparência, mostrar competência real faz uma profunda diferença no potencial de empregabilidade e na chance de promoção do sujeito. Curiosamente, muitos deixam passar excelentes oportunidades de mostrar competência, deixando assim também de colher os devidos louros. Na prática, como mostrar competência? Bem, simplesmente sendo competente, evidentemente, mas há alguns truques que ajudam a ressaltar a competência que já existe. Exemplos:
1• Antecipe-se - Se você está careca de saber que o chefe vai querer aquele cálculo, por que não levá-lo antes que ele peça?
2• Embale bem - Qualquer bom produto mal embalado perde valiosos pontos. O mesmo vale para serviços. Bons serviços devem vir envoltos em detalhes que façam a diferença: uma excelente diagramação, um toque especial na pasta de apresentação, um visual cuidado, enfim, detalhes de embalagem que levam a um grande efeito adicional.
3• Cerimônia na entrega - Ao entregar algo muito desejado a alguém, um prêmio de loteria, um diploma, realizam-se cerimônias, não? Elas são valorizadoras. Logo, uma cerimônia de entrega de um serviço pode ser um toque mágico na percepção do cliente, que vai passar a vê-lo com mais justiça.
4• Pequenos extras - O que mais você pode oferecer que será de valia para o outro? Por que não oferecê-lo? Ele pediu um sorvete, você colocou uma cereja sobre ele. A chefe pediu para você preparar uma apresentação: você fez isso e ainda criou um pequeno manual (o trabalho é quase o mesmo!).
5• Satisfação total - Qualquer trabalho deve satisfazer necessidades racionais, sabemos disso. Mas, freqüentemente nos esquecemos de que as necessidades emocionais são tão ou importantes que aquelas. O diretor queria, sim, que você se incumbisse da negociação com o cliente. Mas, tendo você se mostrado efetivamente empenhado nos preparativos, nos dias que a antecederam, sentiu-se seguro. Então, você deu a ele o que pediu e algo mais, satisfazendo também a necessidade emocional.
Fazer um pouquinho a mais que o solicitado freqüentemente não custa nada a mais. Só uma dose de criatividade e boa vontade.
25 atitudes positivas para o trabalho
Por Daniella Tavares Amaral, 37 anos, empresária, de São Paulo
www.secth.com.br
Por Daniella Tavares Amaral, 37 anos, empresária, de São Paulo
www.secth.com.br
Tornar o cotidiano profissional mais leve e prazeroso às vezes só depende de pequenas mudanças no modo de pensar, agir e reagir. Aqui, trabalhadores como você e especialistas em convivência e cooperação ensinam os passos para melhorar as relações, facilitar a comunicação e tornar as atividades gratificantes. São conceitos atuais, mas que também encontram eco nos milenares ensinamentos de sábios chineses e filósofos gregos. Confira os bons conselhos de ontem, hoje e sempre.
Texto: Wilson F. D. Weigl
1 Baseie sua liderança em valores éticos
"Os verdadeiros líderes se perguntam sempre qual é seu papel no mundo e se são mobilizados para a verdade, a bondade e a beleza. Eles se preocupam com questões dessa natureza porque sabem que contribuem para a evolução. Caso contrário, não são líderes"
Jair Moggi e Daniel Burkhard, consultores empresariais, no livro Como Integrar Liderança e Espiritualidade (Negócio Editora/ed. Campus)
2 Abra sua cabeça para as novas idéias
"O único meio de fortalecer o intelecto é não ter uma opinião rígida sobre nada ¬ deixar a mente ser uma estrada aberta a todos os pensamentos"
John Keats, poeta britânico (1795-1821)
3 Seja organizado e disciplinado
"Quem a cada manhã planeja as atividades do dia e segue esse plano usa um fio que vai guiá-lo através de um labirinto de uma vida bastante atarefada. A organização disciplinada do tempo é como um raio de luz que se projeta em todos os seus compromissos. Mas onde não há um plano, onde a disposição do tempo fica simplesmente entregue ao acaso dos acontecimentos, logo reinará o caos"
Victor Hugo, escritor francês (1802-1885)
4 Mentalize sempre o melhor
"Sempre que estou envolvido em algum desafio profissional, mentalizo coisas positivas e peço proteção a meus guardiães espirituais. Quando vou ter que enfrentar uma situação de confronto, imagino meu interlocutor calmo e a conversação transcorrendo em clima amigável. Depois, quando alcanço o objetivo, agradeço e acendo uma vela"
José Luís Baraúna, 39 anos, gerente de vendas, de São Paulo
5 Equilibre trabalho e vida pessoal
"É um erro contar com o trabalho como única fonte de satisfação. Do mesmo modo que os humanos precisam de uma dieta variada para manter a saúde, também precisamos de atividades variadas que nos dêem a sensação de prazer e a satisfação. Alguns especialistas sugerem que um bom começo é fazer uma lista de coisas que você gosta de fazer, de seus talentos e interesses e até de coisas novas as quais gostaria de experimentar. Pode ser jardinagem, culinária, esporte, aprender uma nova língua ou se dedicar a um trabalho voluntário. Dessa forma, se passarmos por um período de baixa no trabalho, poderemos recorrer à família, aos amigos, aos passatempos e a outros interesses como fonte principal de satisfação. Quando a fase passa, podemos retornar ao trabalho com interesse e entusiasmo renovados"
Dalai-lama, no livro A Arte da Felicidade no Trabalho, com Howard C. Cutler (ed. Martins Fontes)
6 Mude sua rotina
"Quando nos sentimos desgastados pelas tarefas rotineiras, é hora de descobrir como incorporar algum tipo de inovação em nosso trabalho. As pesquisas internacionais mostram que hoje consegue se sobressair no ambiente de trabalho não aquele que chega trazendo novidades de fora, mas sim quem se mostra capaz de executar as mesmas funções de modo diferente. Todos os trabalhos incluem algumas atividades maçantes, como acontece com a própria vida. Pesquise, estude, olhe a seu redor e procure novas e mais estimulantes formas de executar suas velhas tarefas"
Marianita Xavier Crenitte, psicóloga e diretora da Novo Ser Consultores Associados, de São Paulo
7 Eleja prioridades
"Ao lado da nobre arte de conseguir fazer coisas, existe a nobre arte de deixar as coisas por fazer. A sabedoria da vida consiste em eliminar o que não é essencial"
Lin Yutang, filólogo e escritor chinês (1895-1976)
8 Ouça realmente o que dizem a você
"Podemos até nos considerar bons ouvintes, mas o que fazemos na maior parte das vezes é ouvir seletivamente, fazendo julgamentos sobre o que está sendo dito e pensando em maneiras de terminar a conversa ou direcioná-la de modo mais prazeroso para nós. O ouvir ativo requer um esforço consciente e disciplinado para silenciar toda a conversação interna, enquanto ouvimos outro ser humano. Isso exige sacrifício, uma doação de nós mesmos para de fato entrar no mundo da outra pessoa. O ouvinte ativo tenta ver as coisas como quem fala as vê e sentir as coisas como quem fala as sente"
James C. Hunter, consultor de relações de trabalho americano, no livro O Monge e o Executivo (ed. Sextante)
9 Focalize-se no presente
"Concentre sua energia no momento sem se envolver demais com fatos do passado e expectativas sobre o futuro. Nossa mente funciona como um computador, guarda informações que precisam ser deletadas para a entrada de novos dados. Use todos seus talentos e suas competências para traçar o caminho profissional do jeito que você quer que ele seja"
Francisco Cirilo, consultor empresarial da Dignity Holistic Institute, de Campinas, São Paulo
10 Seu trabalho é para você mesmo
"Quando temos a ilusão de estar doando nossa energia em proveito do chefe ou do empregador, corremos o risco de encarar as obrigações e responsabilidades como fardos. Mas se reformularmos nosso pensamento e tomarmos consciência de que nosso ofício nos traz remuneração ¬ que nos proporciona fazer e comprar o que gostamos ¬, que estamos sempre crescendo e aprendendo algo, descobriremos que somos nós mesmos os destinatários finais de todos nossos esforços"
Beatriz Cardella, psicóloga, de São Paulo
11 Abra um sorriso ¬ e o coração
"Sorria, seja prestativo e bem-humorado. Se conseguimos nos tornar um ouvinte que melhora a auto-estima dos outros, as pessoas vão naturalmente nos procurar e depositarão confiança em nós"
Gerald Michaelson e Steven Michaelson, consultores americanos, no livro Sun Tzu para o Sucesso (ed. Cultrix), adaptação do livro chinês A Arte da Guerra para o mundo dos negócios
12 Perceba a grandeza de seu ofício
"Anseio por executar uma tarefa grande e nobre, mas é meu dever principal executar tarefas humildes como se fossem grandes e nobres. O mundo é movido não só pelos vigorosos empurrões dos seus heróis mas também pelo conjunto dos pequenos empurrões de cada trabalhador honesto"
Helen Keller, escritora e ativista americana (1880-1968)
13 Saia da roda da negatividade
"Sempre que estiver sob intensa pressão ou dominado por sentimentos negativos, simplesmente pare. Saia da sala, tome um chá, respire, se possível dê uma caminhada e desvie a mente do foco do problema. Procure quebrar a seqüência do raciocínio pesado, sinta-se juntando forças para mais tarde enfrentar o problema. Às vezes, simplesmente levantar da cadeira e mudar de ares já ajuda a recuperar a leveza e encontrar um novo vigor para tomar decisões"
Mário Enzo, administrador e consultor de empresas,de São Paulo, autor do livro Empreendedor Zen ¬ As Chaves da Prosperidade sem Estresse (ed. 21)
14 Pratique a competição saudável
"A competição é salutar quando serve de parâmetro para clarear nossos objetivos e servir de alavanca para o crescimento pessoal. Quando observamos o sucesso de um colega ou uma empresa concorrente, podemos retirar desse exemplo preciosas lições a ser aproveitadas no aperfeiçoamento profissional. Com base nessa análise, podemos descobrir o que falta em nós para alcançar resultados tão positivos"
Marianita Xavier Crenitte, psicóloga e diretora da Novo Ser Consultores Associados, de São Paulo
15 Saiba delegar
"Ninguém, com certeza, é capaz de assumir a liderança em todos os campos, pois para um homem os deuses concederam as proezas da guerra, a outro, da dança, para outro, a da música e do canto e, em um outro, o todo-poderoso Zeus colocou uma boa cabeça"
Homero, poeta grego que viveu no século 9 a.C. e escreveu a Ilíada
16 Aceite as mudanças
"Aprendi com o budismo o significado da impermanência, de que tudo no Universo está constantemente se transformando. Tinha dificuldade em aceitar as mudanças, de emprego, de cargo, de colegas e colaboradores que entravam e saíam. No pensamento oriental, entendi que o Universo é sábio ao transformar nossos caminhos. E mesmo se for para algo mais difícil ou complicado, é porque essa experiência nos traz uma lição ou um aprendizado necessários. Nada nem ninguém nos pertence e temos sempre que deixar algo para trás e começar de novo"
Régis Aurélio Castro, 33 anos, representante comercial, de São Paulo
17 Expresse emoções sinceras
"Compartilhar com os outros nossas opiniões e nossos sentimentos sinceros gera uma relação de proximidade com as pessoas. Assim, criamos um ambiente de intimidade e camaradagem. Conquistamos algo ainda mais importante: fazemos com que os outros se interessem pelo nosso desenvolvimento pessoal"
Gerald Michaelson e Streven Michaelson, consultores americanos, no livro Sun Tzu para o Sucesso (ed. Cultrix), adaptação do livro chinês A Arte da Guerra para o mundo dos negócios
18 Seja exigente na medida certa
"Não busque todas as qualidades em uma só pessoa"
Confúcio, sábio chinês (551-479 a.C.)
19 Descubra sua vocação e estabeleça sua meta
"Conhecer quais são nossas metas mais íntimas é parte fundamental para se sentir realizado profissionalmente. Sua vocação pode estar bem no fundo de seu coração, como uma vontade, às vezes escondida até de sua parte consciente. É preciso conhecer nosso 'arzoo', palavra indiana que designa o desejo e a vontade do coração. Uma vez que conseguimos definir e estabelecer uma meta arzoo, nos equipamos com uma mola propulsora de motivação constante, de inesgotável força, que dificilmente será abalada"
Mário Enzio, administrador e consultor de empresas, de São Paulo, autor do livro Empreendedor Zen ¬ As Chaves da Prosperidade sem Estresse (ed. 21)
20 Coloque-se no lugar dos outros
"Grande Espírito, ajuda-me a jamais julgar o outro até que eu tenha andado em seus mocassins"
Prece dos índios sioux americanos
21 Compreenda para ser compreendido
"Quando ouvimos mais com a intenção de compreender os outros do que com a de retrucar, começamos a construir a verdadeira comunicação. As oportunidades para falar abertamente e ser mais bem compreendido surgem de modo mais fácil e espontâneo. Procurar compreender exige consideração, procurar ser entendido requer coragem"
Stephen R. Covey, consultor de programas de liderança em mais de 100 empresas da lista das 500 maiores do mundo, em seu livro Princípios Essenciais das Pessoas Altamente Eficazes (ed. Sextante)
22 Não tome os conflitos pelo lado pessoal
"Se você está numa situação em que há colegas hostis ou supervisores ríspidos, adotar uma perspectiva mais ampla pode ajudar: perceber que o comportamento daquela pessoa pode não ter nada a ver com você, que devem existir outros motivos para aquele comportamento e não levar a coisa para o lado pessoal. Na verdade, os acessos de hostilidade talvez tenham mais a ver com problemas bem diferentes, talvez até com problemas em casa. Às vezes, temos a tendência a esquecer essas verdades elementares"
Dalai-lama no livro A Arte da Felicidade no Trabalho, com Howard C. Cutler (ed. Martins Fontes)
23 Adoce as palavras
"Elogio ruidosamente, reprovo suavemente"
Catarina II, imperatriz da Rússia (1729-1796)
24 E, depois do trabalho, relaxe...
"Os arqueiros curvam seus arcos quando querem atirar e os afrouxam quando o alvo é atingido. Se o arco fosse mantido sempre retesado, quebraria e falharia quando o arqueiro precisasse dele. Assim é como os homens. Se constantemente se dedicarem a um trabalho sério e jamais relaxarem um pouco com um passatempo ou um esporte, perdem o bom senso e enlouquecem"
Heródoto, filósofo grego (484-420 a.C.)
25 Faça pausas para reflexão
Seja solidário, faça elogios: sua confiança será retribuída
"Todos os dias, paro alguns minutos e faço uma espécie de meditação, de pausa interior, tentando observar de fora meus pensamentos. Nesse momento, saio do turbilhão mental ¬ o meu próprio e o das outras pessoas ¬ e consigo separar o que é realmente importante do que é descartável. Depois disso, as provocações e as picuinhas com colegas, por exemplo, parecem encolher, como se eu estivesse as vendo de longe. E consigo colocar em padrões mais aceitáveis a necessidade de cobrar ¬ de mim mesmo e dos outros. Dessa perspectiva, com a mente calma, sinto que sou eu mesma quem dirige meus atos, e não os outros"
sec@secth.com.br
Por favor, não roubem seus colaboradores.
por João Alfredo Biscaia, Consultor Sênior do Instituto MVC, um dos maiores autores em temas ligados a RH.
Fonte: HSM On-line Instituto MVC
16/10/2007
Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos "ladrões" nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.
A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: "Este livro é bom demais para ficar na prateleira".
Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar "engavetado na prateleira da minha cabeça" as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.
De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:
Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.
Ele justifica essa afirmação, dizendo:
• Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser "verdade", você está "roubando" o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
• Quando você mata alguém, você está "roubando" o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
• Quando você "maltrata" alguém, você está "roubando" o direito dessa pessoa de ser feliz.
• Quando você mente para alguém, você está "roubando" o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros "roubos" praticados nas organizações.
Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
• Quando você chega atrasado em uma reunião, você está "roubando" o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
• Quando você quer, ou impõem, que seus "colaboradores" (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está "roubando" o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
• Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está "roubando" o seu colaborador.
• Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está "roubando" a vida profissional deles.
• Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está "roubando" a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
• Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está "roubando" a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de "roubar", você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.
Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:
NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.
Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.
O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas.
Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.
Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, "afinal, ninguém é perfeito" e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.
Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio . O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.
Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é uma questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.
Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.
O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.
Em síntese: sugiro que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou "roubando" de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?
Fonte: HSM On-line Instituto MVC
16/10/2007
Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos "ladrões" nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham.
A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro O caçador de pipas, de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: "Este livro é bom demais para ficar na prateleira".
Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar "engavetado na prateleira da minha cabeça" as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem.
De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte:
Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.
Ele justifica essa afirmação, dizendo:
• Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser "verdade", você está "roubando" o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
• Quando você mata alguém, você está "roubando" o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou.
• Quando você "maltrata" alguém, você está "roubando" o direito dessa pessoa de ser feliz.
• Quando você mente para alguém, você está "roubando" o direito dela conhecer a verdade.
Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros "roubos" praticados nas organizações.
Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.
• Quando você chega atrasado em uma reunião, você está "roubando" o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
• Quando você quer, ou impõem, que seus "colaboradores" (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está "roubando" o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração.
• Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está "roubando" o seu colaborador.
• Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está "roubando" a vida profissional deles.
• Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está "roubando" a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
• Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está "roubando" a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis. Além de "roubar", você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.
Tenho hoje a convicção - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança:
NÃO DIZER, DE FORMA EXPLICITA CLARA E DESCRITIVA, COMO PERCEBE E SENTE OS DESEMPENHOS E OS COMPORTAMENTOS DAS PESSOAS COM QUEM TRABALHA.
Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis.
O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas.
Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos.
Tenho constatado, como base no mundo real, que a maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, "afinal, ninguém é perfeito" e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.
Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio . O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.
Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista Vida Simples, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é uma questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego à conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.
Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos.
O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.
Em síntese: sugiro que façamos um exame de consciência profundo nas diversas relações que mantemos. Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou "roubando" de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?
Assinar:
Postagens (Atom)